Não há um prazo específico para se livrar da dependência química, pois cada pessoa é única e o processo de recuperação pode variar em duração e complexidade. Para algumas pessoas, a recuperação pode ser um processo contínuo que dura meses ou anos, enquanto para outras, pode ser mais rápido. O importante é reconhecer que a recuperação é um processo gradual e que a jornada pode ter altos e baixos ao longo do tempo.
Qual é o melhor tratamento para a dependência química?
A saúde mental e a dependência química estão profundamente conectadas. Prolongar o contato com tais substâncias, muitas vezes, piora a saúde. Para entender o tempo necessário para se livrar da dependência química, é importante primeiro compreender a natureza dessa condição. A dependência química é uma doença complexa que afeta não apenas o corpo físico, mas também a mente e o comportamento do indivíduo. Ela envolve mudanças neurobiológicas no cérebro, que resultam em compulsão pelo uso da substância, perda de controle sobre o consumo, tolerância e sintomas de abstinência quando a substância é retirada.
Saiba onde encontrar clínica para dependente químico clínica psiquiátrica
É bem comum que o vício em álcool ou cigarro (nicotina) não seja visto como problemático. Afinal, é fácil comprar e consumir bebidas ou cigarros em qualquer lugar. Eles acreditam estar no controle de suas ações e que podem parar com as drogas quando quiserem. Já na internação compulsória, o pedido formal é realizado por um juiz, sem que seja necessário a autorização dos familiares. Não é como se a pessoa quisesse estar naquela situação ou como se ter força de vontade fosse suficiente para deixar a dependência para trás.
Perguntas frequentes sobre como ajudar um dependente químico
Com isso, o dependente sente a necessidade de usar essas substâncias de novo e em doses cada vez maiores, buscando o efeito e os prazeres que elas lhe causam. Diferentemente do que muitas pessoas podem pensar, clínica de recuperação a dependência química é considerada uma doença crônica, que pode ser tratada. A pessoa dependente geralmente apresenta mudanças progressivas de comportamento, que fazem o organismo se adaptar à droga.
Participar de reuniões como essas podem ajudar você a lidar melhor com a dependência química de quem ama. Pesquisar sobre a dependência química e demonstrar preocupação com a saúde do adicto são medidas importantes, mas que podem ser insuficientes. Ajudar uma pessoa com dependência química, especialmente alguém que é importante para você, é tarefa complicada. Um diagnóstico de dependência química não ocorre de maneira superficial e pautada apenas em questões farmacológicas para o tratamento. Mas sim, estamos diante de um diagnóstico ampliado, capaz de incluir a territorialidade e singularidade de cada sujeito.
Com uma equipe multidisciplinar e um enfoque holístico, essas clínicas ajudam os pacientes a alcançarem e manter a sobriedade, melhorar sua saúde mental e física e reintegrar-se à sociedade de maneira produtiva. Muitas pessoas não sabem que dependência química é uma doença crônica que possui tratamento. Ela se caracteriza pelo abuso de álcool, maconha, cocaína, crack ou outras substâncias entorpecentes, lícitas ou ilícitas. Esse tipo de doença afeta todos os aspectos da vida de um indivíduo e pode ser causado por múltiplos fatores genéticos, ambientais, sociais, familiares e individuais. A facilidade de acesso às drogas aumenta a incidência desse transtorno no mundo, tornando o tratamento e prevenção da dependência química um assunto de saúde pública. O processo de se livrar da dependência química é um desafio complexo e individualizado que pode variar significativamente de uma pessoa para outra.
Para lidar com um familiar ou amigo que sofre de dependência e agir da melhor maneira para ajudá-lo é essencial se livrar dos julgamentos e preconceitos acerca da doença. Não existe uma única alternativa para tratar o transtorno, pois ele varia de acordo com o quadro clínico do paciente. Geralmente, o tratamento se inicia com a redução dos danos, que é quando a pessoa não aceita ajuda inicial e então profissionais de saúde auxiliam com medidas para reduzir os problemas causados pela droga. O dependente químico sente uma necessidade de usar doses cada vez maiores de uma substância, para sentir o mesmo efeito que ela sentia anteriormente.
No entanto, tanto o álcool como a nicotina alteram o Sistema Nervoso Central, mudando o estado emocional e comportamental do usuário. Assim, se uma pessoa sentir que precisa dessas substâncias para atingir um certo estado emocional ou de modo de agir, essa pessoa é dependente química. O primeiro passo de como a família pode ajudar um adicto é entender que a dependência química é uma doença que, assim como qualquer outra, precisa ser tratada. Lidar com a abstinência, evitar recaídas, diminuir os efeitos colaterais da desintoxicação e submeter o dependente químico a um tratamento contra a sua vontade são alguns dos receios mais comuns.
Por isso, é preciso acontecer uma mudança na forma como opaciente percebe-se no mundo, ou seja, no seu autoconhecimento. O convívio, em alguns casos, faz que familiares adoeçam emocionalmente, sendo necessário que o parente se trate e receba orientações de como lidar com o dependente e com os seus próprios sentimentos em relação à situação. Mas para isso, a pessoanecessitará buscar pessoas próximas em que possa construir relações de confiança.Assim, quanto mais informações e conhecimento sobre seu problema, maior será achance de tratamento. A primeira instância, usar substâncias químicas ésinônimo de felicidade e prazer. O uso se caracteriza como a autoadministração de qualquer tipo de droga, podendo ser rotineiro ou não.
Existem também as drogas semissintéticas, também produzidas em laboratório, a partir de entorpecentes naturais, como é o caso da Cocaína e do Crack. De acordo com o relatório da UNODC — United Nations Office on Drugs and Crime — aproximadamente 200 milhões de pessoas usam drogas ilícitas, o que corresponde a 4,8% da população adulta do planeta. Os termos fissura ou craving significam a vontade descontrolada de uma pessoa em utilizar um tipo de droga.
As características das crises variam com a droga consumida e podem afetar o organismo do ser humano como um todo. O resultado disso é que o usuário permanece sentindo o prazer da droga, por conta da contínua ativação do sistema de recompensa do cérebro. Um estudo sobre a neurobiologia e a dependência da cocaína mostrou que os níveis de dopamina no cérebro aumentam em até três vezes mais que o normal. Drogas sintéticas, que são aquelas produzidas em laboratório, carregam um maior potencial de causar dependência e prejuízo para quem as usa.
A forma de uso mais comum do álcool se dá pela ingestão de bebidas que contém a substância, como cervejas, uísque, vodca e outras. Os aspectos psicológicos envolvem dificuldades de lidar com frustrações e resolver problemas, traumas da infância, sintomas de depressão, tristeza sem motivo, quadros de ansiedade ou qualquer outro sentimento ligado ao psicológico. A doença, portanto, nada tem a ver com falta de caráter, ausência de força de vontade ou mau comportamento. Somente na América do Sul, o número aumentou de menos de 2 milhões para 2,25 milhões. Ainda, a ONU afirma que o crescimento do uso da droga no Brasil foi o principal fator para a elevação da taxa do consumo no região. Portanto, continue a leitura e entenda mais sobre as causas, consequências e os sintomas desse transtorno.