Ausência de material adequado, como computadores, mesas e cadeiras, problemas de conexão de internet e as próprias dificuldades do convívio do lar são algumas das questões enfrentadas pelo ensino e trabalho à distância. Uma preocupação latente na pesquisa britânica está relacionada ao pagamento das anuidades das universidades, que, segundo a pesquisa, é um dos principais fatores causadores de estresse entre os alunos. Mais da metade dos alunos já foram prejudicados por exigências financeiras relacionadas ao curso. A nossa casa e os lugares que frequentamos afetam diretamente o nosso estado mental. A relação entre indivíduo e espaço é uma experiência única, que pode desencadear diversos pensamentos ao longo do dia.
A arquitetura tem um papel fundamental na promoção do bem-estar e na melhoria da qualidade de vida. Espaços públicos acolhedores, como praças, parques e calçadões, são essenciais para promover a qualidade de vida e o bem-estar nas cidades. Esses espaços oferecem oportunidades para atividades recreativas, encontros sociais e conexão com a natureza.
De que forma a arquitetura afeta a saúde mental?
Em suma, a arquitetura desempenha um papel fundamental em nossa vida e pode ter um impacto significativo em nosso bem-estar e saúde mental. Ao incorporar princípios de design que promovam a luz natural, espaços verdes, organização e funcionalidade, podemos criar ambientes que nos ajudem a viver vidas mais saudáveis e felizes. Gaston Bachelard no seu livro A poética do espaço fundamenta as propriedades espaciais na influência da constituição do ser, mais precisamente em seus aspectos psicológicos. O livro reforça, portanto, o papel fundamental dos espaços na experiência e vida cotidiana, assim como na constituição da memória afetiva. Essa resposta pode ser dada de diferentes maneiras, seja na técnica construtiva escolhida, na morfologia, nos materiais e texturas, nas relações com o entorno e a comunidade, entre outras. Está cada vez mais claro que o ambiente físico ao nosso redor tem um impacto significativo na nossa saúde mental.
A presença de espaços verdes, como jardins internos ou áreas ao ar livre, pode criar uma sensação de conexão com a natureza, reduzindo o estresse e promovendo a tranquilidade. A OMS estima que pelo menos 1 bilhão de pessoas convivam com algum transtorno mental. As doenças mentais são vistas como um sinal de fraqueza ou incompetência, muitas vezes sendo classificadas pejorativamente como “loucura”. O preconceito vem da percepção de que a saúde mental está descolada da saúde física, o que não é verdade. Alguns princípios incluem a conexão com a natureza, o uso de cores e texturas, a iluminação natural e artificial, a privacidade e espaços compartilhados, e a flexibilidade e adaptabilidade dos espaços.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê que a depressão será a doença mais comum do mundo até 2030. Ela também já é a segunda causa de perda de dias de trabalho no mundo, segundo a mesma entidade.
Como a arquitetura é aplicada no bem-estar e na saúde das pessoas?
A arquitetura pode afetar sua saúde mental de várias maneiras, incluindo a influência da luz natural, espaços verdes e a organização dos ambientes. Espaços verdes, como jardins e parques, não só embelezam o ambiente urbano, mas também oferecem plantas de casas terreno 10×30 com piscina um refúgio do estresse do dia a dia. A integração de elementos naturais no design arquitetônico, como jardins internos ou paredes vivas, pode criar uma conexão vital com o mundo natural, mesmo em ambientes predominantemente urbanos.
Por outro lado, se a pessoa que construiu a casa não tiver boas noções conceituais, certamente precisará de um ventilador ou ar-condicionado, por exemplo. Ou seja, habitar uma casa saudável depende, em grande parte, de como ela foi construída. Se uma residência tem a cozinha virada para a direção norte, provavelmente, aquele ambiente estará quente durante boa parte do dia, já que o sol incidirá nele de manhã e à tarde. De acordo com a última pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde – OMS, em 2019 foram registrados mais de 700 mil suicídios em todo o mundo. No Brasil, os registros se aproximam de 14 mil casos por ano, ou seja, em média 38 pessoas cometem suicídio por dia. Nesse contexto foi criado no Brasil o “Setembro Amarelo”, maior campanha anti-estigma do mundo que incentiva todos à atuarem ativamente na conscientização e na prevenção do suicídio, tema que ainda é visto como tabu.
Arquitetura e saúde mental
Já especificamente na arquitetura hospitalar, o ambiente de qualidade é uma das principais ferramentas na promoção da saúde e prevenção de doenças, tendo papel fundamental na recuperação do paciente. A arquitetura desempenha um papel fundamental em nossa vida diária, mesmo que muitas vezes não estejamos conscientes disso. Os edifícios e espaços que habitamos e frequentamos podem afetar nosso humor, nossa produtividade e nossa qualidade de vida de maneiras sutis, mas significativas. Neste artigo, exploraremos as várias maneiras pelas quais a arquitetura pode influenciar positivamente o nosso bem-estar e ofereceremos insights valiosos sobre como criar ambientes que promovam a saúde mental. Vamos mergulhar nesse fascinante mundo onde a arte da construção encontra a ciência da mente.
O design centrado no usuário é uma abordagem que coloca as necessidades e desejos das pessoas no coração do processo de design. Isso significa criar espaços que sejam intuitivos, acessíveis e confortáveis para todos. Ao considerar fatores como a facilidade de navegação, a acessibilidade e a inclusão, os arquitetos podem projetar ambientes que promovam plantas de casa 10×30 a independência e a autoestima, contribuindo assim para a saúde mental dos usuários. Descubra como a arquitetura pode influenciar positivamente o seu bem-estar e saúde mental. Como resultado, os arquitetos e designers estão se esforçando para implementar estratégias que possam promover boas sensações em relação a qualquer tipo de espaço.