Jornal E Sua Importância

Jornal E Sua Importância

Na seção “Melhoramentos urbanos”, defendeu a necessidade de se abrirem grandes avenidas, que serviriam tanto ao saneamento da cidade, através da arborização e da construção de novos prédios segundo padrões higiênicos adequados, como à melhor circulação. Insistiu também na construção de uma rede de metrô, alertando para o crescimento da população noticias do Brasil urbana, e defendeu a necessidade de um plano arquitetônico e urbanístico definitivo para a cidade, a fim de disciplinar as construções. A liberalização política que acompanhou a instalação da Constituinte e o início do governo constitucional de Deodoro permitiu finalmente o lançamento do Jornal do Brasil em 9 de abril de 1891.

O AI-5 iria pôr fim a essas iniciativas ou descaracterizá-las completamente. Não tinham se passado nem dois meses do golpe, quando um grupo de jornalistas, ilustradores e chargistas, liderados por Millôr Fernandes, em maio de 1964, lançou a revista Pif Paf. Uma publicação de humor crítico, que circulou por oito edições antes de ser apreendida. Uma das primeiras consequências do golpe militar de 1964 foi o sufocamento da imprensa de esquerda, comunista, socialista, nacionalista. Deixaram de circular imediatamente após o golpe jornais e revistas, como Novos Rumos, Semanário, A Classe Operária, Política Operária, de organizações comunistas, ou Ação Popular, da organização de mesmo nome, e Movimento, da União Nacional dos Estudantes , entre muitos outros.

A pluralidade de opiniões, uma apuração rigorosa, e a relevância da informação serão os responsáveis pela sobrevivência do jornalismo. Além disso, 236 jornalistas, 137 jornalistas cidadãos e 17 assistentes de mídia foram presos. “As fakes news são conteúdos deliberadamente falsos, que mimetizam a notícia e são distribuídas em redes sociais com o intuito de gerar algum benefício político ou econômico” afirma Rodrigo Flores, diretor de conteúdo do portal UOL. Além disso, a potencialidade e a instantaneidade das redes sociais, proporcionam uma grande proliferação de fake news, situação que causa uma falta de credibilidade à imprensa. Para a Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo), políticos atacam a imprensa porque preferem impor ao público o discurso que mais convém aos interesses deles.

E, aos poucos, por meio desse conhecimento, as publicações se tornarão cada vez mais direcionadas e mais relevantes para os leitores. Além disso, o seu público terá acesso à notícia diariamente, seja por meio das notificações na barra do celular, por meio do e-mail ou das redes sociais.

Por várias semanas em 1980, na lista dos dez livros de maior vendagem publicada pela Veja, oito eram da Codecri. A grana da Codecri foi o que sustentou o jornal nos anos de dificuldades financeiras que descreveremos a seguir. Se não fosse o sucesso da editora, o Pasquim teria naufragado em algum ponto do início da década de 1980. Muitos nomes que fizeram o nome do Pasquim não figuravam mais em suas páginas. O jornal foi uma entidade mutante, com várias fases, diversas equipes, pessoas saindo e pessoas entrando… Até que o saldo das saídas foi maior e dos soldados originais restou apenas o Jaguar, tocando o barco, incrivelmente, por quase uma década de subsistência.

quando e porquê o jornal surgiu?

O tresloucado governo Collor, que entrou arrombando em março de 1990, seria um prato cheio para um jornal satírico forte, contundente, com fome de traçar os escândalos e desmandos. Embora o anêmico Pasquim continuasse arreganhando os dentes — quando Collor confiscou a poupança dos brasileiros, publicou a capa “Votaram neLLe? À frente da reforma editorial, foi chamado o jornalista e professor Nilson Lage, que por seu renome no meio conseguiu trazer bons jornalistas para reforçar o conteúdo. A característica principal de sua editoria foi manter poucos colaboradores fixos e promover uma rotatividade para os demais artigos, com articulistas diferentes a cada semana, criando uma variedade.

Um Novo ‘estadão’ Vem Aí

A mãe do Pasquim, a mulher que resolvia os problemas, que apartava as brigas, babá, confidente e amiga dos marmanjos endiabrados. Foi subir num ônibus e arranhou a perna numa ponta de lataria enferrujada. O hospital que a atendeu não tinha vacina antitetânica e dias depois ela morreu. Seis meses depois, em março de 1990, viu-se que não dava certo, saíram os profissionais da Lawel e a redação voltou à avacalhação de sempre, com uma equipe mínima (Amorim, Toninho, Pacheco e Inácio), em que cada um desdobrava-se em diversas funções. O enterro do Luizão foi um típico episódio humorístico, digno do Pasquim. Não encontraram caixão em que ele coubesse, e Jaguar e Tartáglia, que lidavam com a funerária, tiveram de improvisar.

Entrevista À Rádio Gaúcha

Mesmo sendo contrário a modificações radicais e se opondo a expropriações que ferissem os interesses dos proprietários, o jornal reconhecia necessidade de se encontrar uma solução par reformar o sistema fundiário improdutivo e antieconômico em vigor no país. Voltando sua preocupação para o Nordeste, o jornal reconhecia que grande quantidade de recurso público destinado a beneficiar a região havia sido desviada para beneficiar os senhores da terra, que tinham suas propriedades ao redor de açudes e outras obras públicas. Entendia ainda que a reforma agrária não deveria restringir-se à mudança do regime de propriedade, mas também estender a legislação trabalhista ao trabalhador rural. Com o suicídio de Vargas e a posse do vice-presidente João Café Filho, o Jornal do Brasil apoiou o novo governo, mas se absteve de participar da campanha eleitoral que se seguiu, mantendo-se igualmente distante das candidaturas de Juarez Távora e de Juscelino Kubitschek.

Páginas

Poucos anos depois de a empresa mudar de dono, um time de restauradores foi criado na Granado com a missão de preservar um legado de mais de 100 anos de história. De um negócio com muita tradição, mas parado no tempo, a Granado conseguiu, finalmente, se livrar da dependência do polvilho, que foi seu carro-chefe por décadas. A empresa, que antes tinha poucos produtos e só vendia os itens em farmácias, hoje tem 80 “boticas” próprias e um portfólio de nada menos do que 700 produtos. Em 2020, ano de seu centenário, a Aviação investiu R$ 40 milhões na modernização do maquinário para aumentar em 150% a produção de manteiga, que responde por 65% do faturamento. No último século foram poucas atualizações na marca, sendo a mais recente em 2012.

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